Pessoas de estimação

Do ponto de vista moral, seres humanos são falhos. Talvez, porque a moral seja justamente um ponto de vista unicamente humano. Mas, enfim... São falhos, defeituosos.

Assim sendo, é perigoso demais eleger alguns humanos como "pessoas de estimação". 

Sabe do que tô falando, né? Não é transformar uma pessoa num pet, seu besta. E sim, eleger uma pessoa como perfeita, como um modelo à prova de falhas. 

O caminho para a decepção, neste caso, é certeiro.  

Seres humanos tem momentos de brilhantismo, e estes devem ser admirados, sim! Mas é, no mínimo, "inteligente" lembrar que a mesma pessoa que pratica um ato brilhante pode ter seus lados obscuros. E vice-versa!

O lado obscuro não tira o mérito do ato brilhante.  

O ato brilhante não apaga as falhas.  

 

Admirar os atos de alguém é diferente de idolatra-lo.  Julgar alguém idiota não quer dizer que nada bom saia dele. 

O mundo anda te desagradando?

Antes de termos internet, era mais raro nos depararmos com ideias contrárias às nossas.
Afinal, nós sempre escolhemos nossos círculos de amizade entre os nossos "comuns". Na escola, formávamos as "tribos" (isso é TÃO anos 90), de acordo com os gostos musicais, esporte ou estilos de vestir, e simplesmente ignorávamos os que não fossem iguais a nós. 

E vieram as redes sociais. 
O gosto musical do outro é jogado na nossa cara. Sua visão política, social, econômica. Tudo é tão próximo, tão real e tão explícito, e você não tem como fugir disso.

Diante disso, muitos seguem por dois caminhos distintos: os que se aproveitam dessas diferenças para construir valor, crescerem e serem maiores, mais fortes e mais completos. 
E os que agem como um animalzinho acuado, com medo: se escondem na casinha e latem o mais alto que podem. 

Tá tudo errado!

A letra da música tá errada.
As piadas, erradas.
O salário da Marta tá errado. 
O do Neymar também.
O Neymar, aliás, tá errado se ganha ou se perde.
A hamburgueria da Bel Pesce tá errada.
O presunto da Sadia tá errado.
O rapaz que pede ajuda tá errado.
E quem ajuda, também.
A Cléo Pires tá errada. 
A campanha tá errada. 
Close errado. 
A funkeira tá errada.
A banda de rock que se reuniu, tá errada. 
O disco novo deles, errado também.
O carnívoro tá errado.
O vegano tá errado, também. 

Este meu texto tá errado. Muito errado. 
Só você, pelo contrário, que está certo, né? 

Seu “Caga-regras”. 

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Fala direito, menino!

Eu sou cheio deles: vícios de linguagem. 

E naquela velha tentativa de melhorar a vida, um pouquinho por dia, eu resolvi dar um pouco de atenção à forma como eu me comunico verbalmente. 

O resultado? Descobri que minha fala é BEM mais viciada do que eu pensava. E eu também me diverti, fazendo um vídeo de poucos minutos e cheios de "éééé". 

E você? Tá melhorando que área da sua vida, no momento? 

Sobre a impotência

Quer se sentir "um nada"?  

Impotente?

Amarrado?

Prive-se dos seus recursos.  

Tudo aquilo que te ajuda a conseguir algo: a cafeteira que te ajuda a despertar, o laptop pra digitar suas ideias, o carro pra te levar ao trabalho ou o gás que aquece suas panelas.  

Ou recursos humanos: o líder que te mostra qual decisão tomar, o amigo que dá o apoio moral em tempos difíceis ou a vó que empresta um dinheirinho quando sua conta não fecha no fim do mês.  

 

Quer se sentir "um tudo"? 

Capaz? 

Livre? 

Prive-se dos seus recursos.

 

E a soma de necessidade com criatividade faz a mágica acontecer.

 

(escrito pelo cara que deixou o laptop no trabalho, mas não queria deixar de escrever seu post ao acordar... E deu um jeito) 

Arrume uma desculpa para começar agora

Você é precisamente quem você merece ser.

Ponto. 

Tudo o que você faz ou fez resultou no que você é hoje. No lugar onde você está, no emprego que você tem, nas pessoas com as quais você convive, no salário que te pagam e nas besteiras que você é "obrigado a ouvir". 

Pare de culpar os outros. Não se coloque na posição de vítima.

É hora de assumir as rédeas da sua vida, e passar de espectador a protagonista. Agora. 

Não há tempo. Não há desculpas. Se for pra arrumar uma desculpa, arrume uma para começar, e não o contrário. 

Quantas desculpas você já deu para não começar? 

- Não tenho as ferramentas
- Não sei
- Não tenho dinheiro
- O que vão pensar de mim?
- Estou ocupado demais

Pensa assim: quem fará por você? E se você não fizer, o que vai ser de você em vinte anos? 

Simplesmente defina um objetivo claro e atingível, e comece. 

 

(um texto feito de mim para mim mesmo)