Um bilhão de explosões

"O Big Bang foi uma grande explosão"
"Foram desviados 55 bilhões de reais"
"Quinhentas mil pessoas fizeram um protesto"

Não, este não é um artigo sobre astrofísica.
Muito menos sobre política.

O que estas frases têm em comum, além de serem repetições constantes na nossa vida, nos dias atuais?

Eu mesmo respondo: todos eles envolvem grandezas que não estamos acostumados a lidar. Aliás, são grandezas tão diferentes, pra todos nós, que é simplesmente impossível de se imaginar. E nossa mente sai correndo na tentativa de achar algo comparável, uma referência, algo parecido, pra que ela (nossa mente) não se sinta perdida com aquela grandeza. 

E é justamente aí que somos enganados. Por nós mesmos. 

       Você saberia dizer o tamanho da "explosão*" do Big Bang?  

       Já contou até um bilhão? 

       Já viu 500 mil pessoas juntas no mesmo lugar? 

As referências nos enganam, demais. E com grandezas similares ao lado, a tendência é depreciarmos o valor de algo que desconhecemos. 

Voltando ao Big Bang, por exemplo, certa vez eu ouvi uma palestra que dizia que um relato sobre a queda do World Trade Center (em 2001) falava em "um barulho ensurdecedor junto com um forte tremor de terra, similar a uma colisão frontal de dois trens à toda velocidade". 

Por si só, o locutor já usava uma comparação pra poder explicar o barulho que ouviu. Eu duvido que ele ou qualquer um de nós já tenha ouvido o som de dois trens colidindo. Seja bem devagarinho ou à toda velocidade - muitos de nós nem tem noção do tamanho (em metros) ou do peso de um trem. Mas era o melhor que ele pôde achar, naquele momento - a comparação facilita o entendimento e cria um colchão macio de certezas, pra que a história possa ser contada. 

O problema nesta comparação é que minimiza a real potência do som, ao trazer o fato pra uma comparação menor. Um trem carregado pesa, em média, 5.000 toneladas (o que já é bem difícil de se imaginar). O WTC tinha uma massa, segundo alguns cálculos, de 500.000 toneladas. Bem diferente, e bem mais difícil de se imaginar, não? 

Com o Big Bang, é comum falar em "explosão", porque é a forma de expansão de massa mais rápida e barulhenta que conhecemos. Mas qualquer cálculo sobre o Big Bang faz virar uma piada a maior explosão que você consegue imaginar. Quando você ouve falar em "explosão", já consegue até fazer uma imagem mental, de um espaço todo preto, com uma bolinha incandescente no centro. E, de repente, um "boom", junto com uma forte luz, e pedaços voando para todos os lados, com fogo e fumaça. Não é? 

E um bilhão? Sabe quanto é? 

Infelizmente, é comum ouvirmos falar de escândalos de corrupção envolvendo esta palavra: "bilhão". Ou em empresas vendidas e compradas por cifras que envolvem essa palavra, ou, muitas vezes, várias delas (enquanto eu escrevo isso o Facebook vale mais de US$300 bilhões). 

E veja só como nossa mente nos prega peças, quando não conseguimos medir o valor real de um número: 

Quando ouvimos que "fulano do partido A desviou 20 bilhões", as vezes também ouvimos "mas fulano do partido B desviou 200 milhões". Já ouviu isso? Parece que as grandezas são similares, não parece?

Outro exemplo: pra quem vai comprar o primeiro carro, mil reais é bastante dinheiro. E muitas vezes você faz a opção entre um ou outro carro por causa de um ou dois mil reais de diferença. Dois carros similares, um por 25 e outro por 27 mil. Qual você compraria? 

Mas se estivermos falando de carros na faixa acima de 100 mil reais, essa diferença é difícil de ser percebida. Se o carro A custa 100 mil, e o carro B custa 115 mil, a tendência é que você ache que os dois tenham "quase o mesmo preço", mesmo estando falando de quinze mil reais de diferença. Tudo fica relativo. 

Mas voltamos ao bilhão. Pra você ter uma ideia do que é um bilhão (só um), matematicamente, conte até mil. 

Vai levar um bom tempinho, não é? 

No começo, pra contar até cem, conseguimos pronunciar mais de um número por segundo. Quando chegamos em número mais extensos, do tipo "novecentos e cinquenta e nove", a tendência é que levemos mais de um segundo pra pronunciar cada um deles. 

Pra efeito de cálculo, vamos dizer que você consiga pronunciar um número por segundo, ok? Mesmo que seja 33.975.799.584 (tente pronunciar e veja o tempo que leva). 

Ok. Vamos aos cálculos: falando um número por segundo, você vai levar 999.999.999 segundos pra chegar à contagem de 1 bilhão (isso porque a contagem só começa a valer quando você fala o número 1). Fazendo a conversão, eu te desafio a fazer esta contagem: seguindo a média de um número por segundo (que é bem difícil), e se você não parar por nenhum segundo, vai levar: 

31 anos, 251 dias, 7 horas, 46 minutos e 40 segundos (melhor começar já). 

Não dá nem pra imaginar alguém contando por 31 anos seguidos, não é? Provavelmente você, que está lendo isso, nem tem ainda 31 anos de vida. 

Se levarmos para uma grandeza monetária, você consegue imaginar? Com 1 bilhão de reais, você pode retirar 1% dele ao ano (o que dá 10 milhões) e viver gastando R$833 mil reais por mês, durante 100 anos - e ainda vai sobrar troco. Dá pra sequer PENSAR em uma vida assim? 

Por fim, eu acho que discorrer sobre o último exemplo é insultar sua inteligência, não é? Você, com certeza, consegue ir atrás de informações sobre o que são 500.000 pessoas no mesmo local. Ou, esta imagem de (calculadamente) 500.000 pessoas em Moscou pode dar uma noção: 

 

Um bilhão de abraços pra você! 

 

*entre aspas porque a palavra "explosão" já é uma comparação - o Big Bang não foi, nem de perto, uma explosão

Dinheiro, dinheiro, dinheiro...

Quem se importa com dinheiro?? 

Apesar da baixa qualidade, por causa da nossa maravilhosa conexão de internet, o papo com o Conrado Navarro do Dinheirama foi absurdamente legal! 

Muitos pontos que eu defendo sempre, na Organizze, pontos que ele também vem defendendo há anos com o Dinheirama e que, com certeza, podem ajudar a melhorar a situação financeira de qualquer um. 

Se você gosta do seu bolso, assista. Sério!  

Sobre a impotência

Quer se sentir "um nada"?  

Impotente?

Amarrado?

Prive-se dos seus recursos.  

Tudo aquilo que te ajuda a conseguir algo: a cafeteira que te ajuda a despertar, o laptop pra digitar suas ideias, o carro pra te levar ao trabalho ou o gás que aquece suas panelas.  

Ou recursos humanos: o líder que te mostra qual decisão tomar, o amigo que dá o apoio moral em tempos difíceis ou a vó que empresta um dinheirinho quando sua conta não fecha no fim do mês.  

 

Quer se sentir "um tudo"? 

Capaz? 

Livre? 

Prive-se dos seus recursos.

 

E a soma de necessidade com criatividade faz a mágica acontecer.

 

(escrito pelo cara que deixou o laptop no trabalho, mas não queria deixar de escrever seu post ao acordar... E deu um jeito) 

Os velhos ditados

Com certeza você já os ouviu. "Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando", "antes só do que mal acompanhado", "quem não é visto, não é lembrado" e por aí vai. 

Já ouviu? 

Parou pra pensar há quanto tempo eles existem? Seu avô já os repetia e, com certeza, ele já achava que essas frases existiam há muito tempo antes dele mesmo existir. São velhos ditados que continuam a existir e, vira e mexe, alguém os usa pra apontar algo como um "eu te falei" quando a gente comete algum erro. 

Mas tem um fato curioso sobre esses velhos ditados: quando você não está cometendo algum erro (ou quando ainda não percebeu que está) - eles não fazem muito sentido. Parecem "ditados de velho". Só quando a cagada acontece e dá um tapa de realidade é que se pensa: 

- Caraca, aquilo realmente faz sentido. 

Então, como exercício prático (na esperança de evitar futuras cagadas), começa a dar uma repensada nas suas decisões - passadas, presentes e futuras - sob a ótica dos velhos ditados. Se você lembrar de algum que se encaixa como um conselho pra você não tomar um decisão, pelo menos considere a possibilidade.

A possibilidade de que alguém já cometeu aquele erro antes de você, e criou o ditado. E que você não precisa cometer também pra dar razão a ele. 

 

Na tentativa de refrescar a memória, uma listinha de 30 ditados populares muito falados por aí (quem sabe assim eu decoro alguns, também). Achei rapidinho com uma busca no Google. 

1 - Amigos, amigos, negócios à parte
2 - Um olho no peixe, outro no gato
3 - Deus tem mais para dar do que o diabo para tirar
4 - O seguro morreu de velho
5 - O preguiçoso trabalha dobrado
6 - Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
7 - Em terra de cego quem tem um olho é rei
8 - Um dia da caça, outro do caçador
9 - Não adianta chorar o leite derramado
10 - Águas passadas não movem moinho
11 - O pior cego é aquele que não quer ver
12 - Apressado come cru
13 - Plantar verde para colher maduro
14 - Quem ri por último ri melhor
15 - Filhos criados, trabalho dobrado
16 - À noite, todos os gatos são pardos
17  - Depois da batalha aparecem os valentes
18 - Não adianta lamentar a morte da bezerra
19 - Deus ajuda quem cedo madruga
20 - Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher
21 - Quem bate esquece; quem apanha, não
22 - A esperança é a última que morre
23 - De boas intenções o inferno está cheio
24 - Em casa de ferreiro o espeto é de pau
25 - Quando um não quer, dois não brigam
26 - Os últimos serão os primeiros
27 - Se ferradura trouxesse sorte, burro não puxava carroça
28 - Manda quem pode, obedece quem tem juízo
29 - Pau que nasce torto nunca se endireita
30 - O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala

Você sabe ouvir?

Mas já notou que essa habilidade, a de realmente ouvir é rara? 
As vezes é bom dizer que "as pessoas estão fazendo cada vez menos"... dá um ar de experiência, como se eu já conhecesse como era no passado e agora tenho o direito de julgar o presente - já notou isso? 
E eu realmente gostaria de dizer: "as pessoas estão ouvindo cada vez menos". Mas eu não acho que este seja o caso.

De verdade: eu não acredito que já tenha sido diferente (se você é mais velho que eu e tem provas do contrário, e que não seja puro saudosismo, me mostre, por favor).

Neste novo vídeo do canal, eu falo sobre isso com um exemplo bem cotidiano: você diz pra alguém "estou cansado" e é respondido com "eu também". E isso já deve ter acontecido com todo mundo. Não posso ser o único "diferentão" que percebe isso, né? 

E no vídeo eu parto para uma sugestão de solucionar este estorvo: vamos nos policiar, praticar a "audição", ter empatia e buscar ouvir o que alguém nos tem a dizer.

Pra começar, de forma bem simples, experimente este verbo tão difícil de se executar: O U V I R. 

(tô tentando e posso dar meu depoimento: é difícil!) 

Entrevista no programa Do Avesso

É muito bom estar de volta. 

Não foi só uma entrevista, foi um encontro de coisas boas.

De encontrar dois bons amigos, com os quais eu tive a sorte de compartilhar o início deste mesmo programa de rádio, em 2014. Também de comemorar o aniversário da Pity, e lembrar de coisas muito legais, lá do início da minha primeira banda, a UmSeteUns, em 2006, que teve muita ajuda da parte dela.

E ainda por cima, poder compartilhar experiências, rir bastante, falar de coisas boas e de todas as mudanças espetaculares que vêm acontecendo na minha vida. 

De quebra, o programa ainda tem duas músicas muito marcantes: a primeira é "Algemas", do meu projeto Cydria. A segunda, "Atirando para todos os lados", de uma banda (já extinta) que é uma das mais legais lembranças da minha adolescência, a No Direction. 

Ta aí.. divirtam-se, como eu me diverti! 

Programa do Avesso de 05 de abril de 2016. 

Seu coxinha!

Faça um teste rápido: olhe ao seu redor e procure uma janela. Agora tente se aproximar dela, mantendo-se o mais longe possível dela. 

Não deu? Pareceu um comando estúpido, não é? “Chegue perto, mas fique longe”. 

Esta é justamente a ordem que você dá ao seu cérebro quando pensa que quer ganhar mais, ficar rico e ter uma vida melhor, mas ao mesmo tempo olha com desdém para os que tem dinheiro, ou condena atitudes dos ricos (não estou falando de atitudes imorais ou anti-éticas, claro). 

Se é “ficar rico” o que você quer, acostume seu cérebro, sua vida e todos ao seu redor que “ser rico é bom”. Prometo mudanças na sua vida. 

 

É só uma questão de coerência. 

Escreva

Não importa se você é designer, engenheiro civil, mecânico, bombeiro ou developer: escreva.  

Aprenda a escrever.

Isso se faz -adivinha?- escrevendo. Só assim. 

Quem escreve bem, se expressa bem.
Quem se expressa bem, pensa bem. 

Quer começar? Um blog, uma conta no Twitter ou Tumblr, ou um caderninho já bastam. E alguns parágrafos por dia também bastam, pra começar.

Escreva. 

Arrume uma desculpa para começar agora

Você é precisamente quem você merece ser.

Ponto. 

Tudo o que você faz ou fez resultou no que você é hoje. No lugar onde você está, no emprego que você tem, nas pessoas com as quais você convive, no salário que te pagam e nas besteiras que você é "obrigado a ouvir". 

Pare de culpar os outros. Não se coloque na posição de vítima.

É hora de assumir as rédeas da sua vida, e passar de espectador a protagonista. Agora. 

Não há tempo. Não há desculpas. Se for pra arrumar uma desculpa, arrume uma para começar, e não o contrário. 

Quantas desculpas você já deu para não começar? 

- Não tenho as ferramentas
- Não sei
- Não tenho dinheiro
- O que vão pensar de mim?
- Estou ocupado demais

Pensa assim: quem fará por você? E se você não fizer, o que vai ser de você em vinte anos? 

Simplesmente defina um objetivo claro e atingível, e comece. 

 

(um texto feito de mim para mim mesmo)

Estudando na metade do tempo (ou com o dobro de conteúdo)

Esta dica - de verdade - mudou minha vida. 

Se você, assim como eu, passa muitas horas por dia assistindo conteúdos em vídeo no Youtube e aprende muita coisa com o que tem lá, vai adorar isso. 

De fato, hoje em dia eu me sinto estranho quando assisto vídeos em um canal como o Vimeo ou o TED, que não têm este recurso. 

É simples que chega a doer: aumente a velocidade de reprodução dos vídeos! 

Hoje em dia eu consigo chegar na velocidade 2x na maioria dos vídeos, entendendo com perfeição e absorvendo bastante conteúdo - inclusive tomando notas. 

Segue o vídeo que eu fiz, sobre a técnica: 

Fora isso, depois de gravar o vídeo eu ainda descobri (com a ajuda do meu amigo Dirceu) que eu posso fazer o mesmo com podcasts (e eu sou um "viciado" nos podcasts do Tim Ferriss): usando o aplicativo Overcast (gratuito para iOS), eu tenho os recursos de diminuir as pausas entre as falas e reproduzir em velocidades superiores (ou inferiores).

Vale a pena experimentar: https://overcast.fm - principalmente pra ouvir o meu conteúdo de humor no Bodcast :) 


(Se você não tem iOS, pode ouvir os podcasts também pelo site do Overcast, basta ter o endereço dele no iTunes. Por exemplo, pra ouvir os Bodcasts em alta velocidade pelo seu navegador, o endereço é: https://overcast.fm/itunes994064636/bodcast)

Se alguém pode...

O fato de existir alguém que consiga é um excelente indicador de que você também consegue.  

O fato de não existir ninguém que consiga pode indicar que ninguém tentou o suficiente, ainda.  

Você não é pior do que ninguém, e ninguém deve nada a você. Pode ser cruel, mas é a verdade.  

Como definir um objetivo

Essa eu li no fantástico livro "Personal MBA", do Josh Kaufman

"Eu quero escalar até o topo do Everest antes do meu aniversário de quarenta anos e tirar uma foto panorâmica para emoldurar e pendurar na minha parede como um troféu". 

Você consegue perceber as diferenças entre a frase acima e as abaixo? 

"Quero escalar uma montanha"
"Quero subir no Everest"
"Quero ser feliz"

Objetivos úteis são estruturados. Um bom objetivo pra sua vida (ou pra uma simples tarefa do dia-a-dia) pode seguir o formato PICE: Positivo, Imediato, Concreto e Específico. 

Positivo: Algo que você se aproxima, não que se distancia. "quero fazer um determinado exercício" é diferente de "quero deixar de ser gordo". 

Imediato: Tenha prazos. Por maiores que sejam, tenha prazos. Nada de "um dia". 

Concreto: "Quero ser feliz" não adianta de nada se você não definir o que é felicidade pra você. Experimente: "passar duas horas por dia brincando com meu filho", "assistir um por do sol por semana" ou o que quer que te deixe satisfeito. 

Específico: O que, onde, quando e, se possível, pra quê. "Escalar o Everest, antes dos 40, tirar uma foto panorâmica".

Certeza de satisfação ao final das suas metas. Pode apostar. 

 

(este post, por exemplo, começou com "quero escrever um post sobre metas claras amanhã de manhã enquanto tomo um café amanteigado". Deu certo!)

Sobre os medos de começar

"Eu não tenho medo de nada"

É uma das frases mais mentirosas já criadas pela humanidade. Pelo menos, por aqueles com um pingo de sanidade mental. Sim, você tem medos. 

E talvez seja só um daqueles que disfarce o medo, chamando de outro nome. Dando DESCULPAS. Ou talvez você tenha os medos, admita-os, e só não sabe o que fazer com eles. 

Enfim, de qualquer forma, vou tentar te ajudar. 

O medo que eu estou falando não é aquele medo patológico (fobia) ou medos de coisas reais como assaltos, morte ou coisa parecida. Na verdade, o que eu me refiro é aquele medo que te paralisa e te faz dar desculpas pra não mudar sua vida. 

Tô falando do medo que aparece quando você quer alguma coisa, sabe que é totalmente possível e que outras pessoas já conseguiram aquilo, mas você inventa mil motivos pra não ir atrás disso que quer. 

Um exemplo: Você quer escrever um livro. 

E o que você pensa? Vou escrever uma página por dia, e em 200 dias tenho um livro pronto! DUVIDO. 

O que a maioria de NÓS (sim, me incluo) pensa é "preciso de um computador novo". E é claro, você vai levar um tempo até comprar o computador. 
E depois: "preciso encontrar um programa ideal para escrever.. me distraio muito com o word". Seguido por "não sei se o público vai gostar deste tema que eu escolhi.. acho que vou mudar". 

"E se nenhuma editora me quiser". 
"Não sei bem as regras de português, vou errar demais". 

E por aí vai. Medos! 

Bom.. faz o seguinte: assiste o vídeo a seguir. E depois comenta no formulário logo abaixo qual o seu "motivo" pra não mudar de vida. De não seguir seus planos adiante. Pode ser abrir seu negócio, mudar de cidade ou país, escrever um livro, criar um blog/vlog, mudar de emprego... tanto faz! O que te impede? 

Pra ficar mais legal, os comentários podem ser anônimos! Você só coloca o nome de quiser. E com esta pesquisa, eu vou fazer meus próximos 2 ou 3 vídeos - focados no medo de começar. 

Segue o vídeo: 

Agora responde aqui. Depois a gente vai conversar mais sobre isso: 

Gostou? Deixa um comentário aqui. Vamos conversar!! 

Como estudar inglês usando séries de TV

Parece mentira, pegadinha ou venda de produto milagroso, mas não é. Eu desenvolvi muito com esta técnica muito simples, e tenho certeza que ela vai te ajudar também. Você tem DEZ MINUTOS por dia, e um aparelho de DVD/Blu-Ray ou computador que toque tais discos não tem? É só o que é preciso. 

Tudo o que você vai precisar é de um DVD de uma série da sua preferência. Eu recomendo FriendsTwo and a Half Men ou How I Met Your Mother, pela clareza de linguagem (se você tentar com House, por exemplo, vai perder mais tempo desvendando nomes de doenças ou remédios do que com inglês. Comece pelo simples). 

Outra vantagem de sitcoms como os que eu citei é que se passam com poucos personagens, sempre nos mesmos ambiente (uma casa ou bar) - o que facilita no seu entendimento. E os temas são do cotidiano. Você vai aprender frases e palavras que CERTAMENTE vai usar nas suas conversas em inglês. 

Sendo assim, simplifica. Pega um DVD ou BluRay de uma destas séries (ou de uma que você goste com as mesmas características) e começa. Séries baixadas da internet vão dificultar a sua vida, e eu já explico porquê. Aliás, não tem desculpas: INVISTA alguns reais e compre o disco. Considere seu material didático. E você não precisa de um box completo. Só de UM disco. 
Na última pesquisa que fiz, uma temporada em DVD de Friends no Submarino.com estava saindo por R$ 47,90 - muito menos do que qualquer livro de cursinho de inglês.

Pegou o DVD? Então vai lá, coloca no seu player ou computador e dá play em um episódio. Qualquer um. O primeiro mesmo. E agora você vai escolher um pedacinho de alguns segundos. Espere acontecer um diálogo, coisa de cinco a seis frases tá de bom tamanho. Marque este tempo, vai dar algo entre 5 a 30 segundos. 

DICA: a maioria dos aparelhos de DVD tem uma função (que ninguém usa) no controle remoto chamada A-B Repeat, A-B Loop, Loop AB ou algo parecido. Procura aí que você vai achar. Isso vai facilitar MUITO a sua vida. Aperta este botão pra marcar um ponto A, depois aperta ele de novo pra marcar um ponto B, e o aparelho fica repetindo este trechinho pra você, em loop. 

Depois de marcar o trecho que você vai usar, são só 3 passos: 

Passo UM: Configure para áudio em inglês e legendas em português. E assista este pedacinho de alguns segundos no mínimo TRÊS vezes (ou até você quase decorar o que eles estão falando). 

Passo DOIS: Troque a legenda para inglês, e assista mais TRÊS vezes (no mínimo). Você vai notar que já entende muitas palavras, por associação. Aquelas que você não entendeu, vai apertando o pause e procurando a tradução delas no dicionário ou no Google Tradutor. É MUITO IMPORTANTE você não deixar passar este passo de procurar no dicionário, ok? Assim você vai realmente aprender coisas NOVAS. Deixa de preguiça!! 

Passo TRÊS: A premiação. Desliga as legendas e assiste este mesmo pedacinho, mais três vezes, EM INGLÊS e o melhor, entendendo TUDO (ou grande parte). Se você não entendeu tudo, pode repetir os passos 1 e 2 - vai valer a pena. Se já entendeu, aproveita a última passada e vai repetindo em voz alta o que os atores falam, pra treinar também sua pronúncia. 

Pronto! Pode desligar a TV e ir fazer outra coisa.

O processo todo não costuma levar mais de DEZ MINUTOS. Isso incluindo o tempo de tirar o DVD da caixinha, sentar no sofá e tudo mais. É rápido, é simples e funciona! Aliás, funciona justamente porque é SIMPLES!  

Faz as contas comigo: se você conseguir assistir 30 segundos de uma série por dia, vai levar só 40 dias para assistir um episódio de 20 minutos inteiro, sem legendas! Eu conheço gente que faz cursinho de inglês há ANOS e ainda não consegue isso. 
Lógico, esta técnica não substitui um bom curso ou um bom professor de inglês. Ela AJUDA no processo. Você ainda vai precisar aprender regras gramaticais e ter uma base teórica... mas eu garanto: ESTE É UM BOM COMEÇO. E se você já estuda inglês, é um empurrão e tanto!

Eu fiz também um vídeo, explicando esta técnica e contando mais sobre ela: 

Se você gostou, está usando, ou já usou e teve resultados, comenta aqui em baixo (ou nos comentários do vídeo) pra gente saber como foi sua experiência.

Seus resultados podem motivar outros a tentarem também!

E se tiver alguma sugestão, deixa aqui abaixo que eu respondo rapidinho.

Abração!