Cartão de Crédito SEM FATURAS

Você quer ter um cartão de crédito, pra poder assinar seus serviços online?

Quer participar da comunidade #UmAMenosNaPoupança, ter uma conta no Netflix, no Prime Video, quer pagar o Uber e a 99, fazer umas comprinhas no Mercado Livre… mas não tem perfil de crédito?

Os bancos te rejeitam, seu nome tá negativado no Serasa. E aí? Fica sem comprar??

Claro que não!

Você pode, sim, ter um cartão para comprar online. Tecnicamente, ele não é um cartão “de crédito”, e sim “de débito” - você só vai gastar o dinheiro que JÁ TEM na conta. Não vai chegar uma fatura, no mês seguinte.

Esse tipo de cartão serve muito bem para quem está com o nome “sujo”, negativado, ou também para aqueles que não tem disciplina pra ter um cartão de crédito. Como eu já disse: você só gasta o dinheiro que JÁ TEM.

Eu mesmo usei cartões pré-pagos durante ANOS, depois que me endividei. E mesmo depois de ter quitado todas as minhas dívidas, ainda passei uns bons anos sem os cartões de crédito “normais” - usando só o que já tinha em conta. Fez muito bem para a minha educação financeira.

Então, bora lá. Pra deixar BEM claro sobre o que estamos falando:

  • Cartões para serem usados na função CRÉDITO em compras online e assinaturas

  • Para quem NÃO quer uma fatura chegando em casa todo mês

  • Para quem tem nome negativado e não consegue cartão de crédito

  • NÃO permitem parcelamentos (apenas assinaturas mensais)

  • Algumas opções são grátis, outras cobram assinaturas - escolha VOCÊ a que gostar mais

  • Este artigo NÃO é propaganda de nenhuma instituição ou banco

As opções:

1. NEON

Neon é uma conta digital, que substitui os serviços básicos de um banco, e tudo é feito online.

Você baixa o app no celular e abre a conta na hora. Além do cartão da conta (de débito) e de terem a opção de um cartão de crédito, a Neon oferece o "cartão virtual", para compras online.

O saldo do cartão é o mesmo da sua conta, e você tem total controle do quanto está gastando, pois só consegue desembolsar o que tem na conta.
O cartão é sem taxas ou cheque especial. Você consulta os números do cartão pelo próprio aplicativo, e pode cancelar a qualquer momento.

TARIFAS: Sem tarifas de abertura, manutenção ou encerramento de conta.
Também não tem tarifas para emissão ou anuidade do cartão, nem para transferências para outros bancos.

COMO ABRIR UMA CONTA: É só clicar aqui, preencher seus dados e seguir o passo a passo.
Também é possível se cadastrar direto pelo app do celular.

PARA ATIVAR A CONTA: Para ativar a conta, ativar o app e receber seu cartão, você precisa fazer uma movimentação no valor de R$10 ou mais para sua conta (transfira o valor de alguma outra conta sua).


2. MEU ACESSO

Acesso é um cartão pré-pago para compras, controle e gestão do dinheiro. Todos os procedimentos são feitos online, e você pode pedir seu cartão via site ou app.

São dois tipos de cartão que você pode escolher:

- O cartão chip internacional, para compras em lojas físicas e online;

- E o cartão virtual internacional, exclusivo para compras em lojas online.

Você compra seu cartão e pode escolher entre as opções sem carga (R$14,90), com carga de R$100 reais ou um valor a sua escolha (o cartão sai de graça nas duas últimas opções).

TARIFAS: O cartão tem a tarifa de gerenciamento de R$5,95/mês, além das tarifas para recargas de até R$500 via Boleto Bancário, Débito em Conta e Depósito Identificado, ou nas lojas do Extra, Pão de Açúcar e lojas parceiras, variando o valor entre R$2,50 a R$6,50.
Para recargas acima de R$500 reais, a tarifa é gratuita.

COMO ABRIR UMA CONTA: É só clicar aqui, escolher qual saldo e cartão quer comprar, preencher seus dados e seguir o passo a passo.

PARA ATIVAR A CONTA: Para ativar seu cartão é só entrar aqui e preencher os dados solicitados.


3. SUPERDIGITAL

Superdigital é uma conta digital que te dá acesso a um cartão pré-pago que você passa no crédito, com o valor sendo debitado na hora. Além do cartão físico, eles também te dão a opção de cartão virtual para te dar mais segurança e facilidade na hora de comprar pela Internet.

TARIFAS: A assinatura do cartão sai de graça caso você compre R$500 ou mais no cartão no mês, caso contrário a taxa cobrada é de R$9,90/mês, caso você tenha saldo na conta.
Para 1º saque ou transferência para outros bancos, fazer ou receber depósitos na conta, transferências para Superdigital e cartões virtuais, as transições são gratuitas.
Para saques ou extrato, transferência para outros bancos e emissão de boletos, o banco cobra tarifas entre R$2,00 e 19,90.

COMO ABRIR UMA CONTA: Para abrir uma conta é só clicar aqui e seguir os passos indicados.

PARA ATIVAR A CONTA: Depositando qualquer valor na sua conta (transfira o valor de alguma outra conta sua), o cartão já é enviado para sua casa e a conta é ativada. Você também pode pedir o cartão virtual direto no aplicativo assim que depositar o dinheiro na conta.


4. ZENCARD

O ZenCard é uma conta cartão pré-paga, sem as tarifas normais de um banco, sem juros e sem dívidas.

TARIFAS: O cartão tem uma tarifa de aquisição no valor de R$19,90, além de uma mensalidade de R$5,00/mês. Para saques, recargas do cartão e transferências, o banco cobra taxas entre R$1,50 até R$8,90.

COMO ABRIR UMA CONTA: É só clicar nesse link e preencher com seus dados, seguindo o passo a passo.

PARA ATIVAR A CONTA: Para ativar a conta é só clicar aqui e preencher com os dados do cartão, pedidos no site.

Seja um bosta

O dia em que eu discordei da Nathalia Arcuri

Eu comecei a trabalhar muito cedo, aos 14 anos. Numa locadora de fitas de videogame. De lá pra cá, já passei por (bem) mais de 15 empresas, nos mais variados cargos e funções.

Foram tantas coisas diferentes, que eu tenho certeza que nem a Aline (minha esposa) sabe de todos os lugares por onde eu passei.

O bacana de se passar por tantos trabalhos diferentes, em áreas e setores da economia diferentes, em diversas cidades e com vários tipos de pessoas, é que isso acaba com as generalizações vazias. Aquela coisa de “na minha área é diferente”, “na minha área as pessoas são complicadas”.

Isso tudo cai por terra, quando você vê que as pessoas são, em essência, iguais. Independente de geografia, idade, escolaridade.

Somos serzinhos cheios de medos, conceitos pré-estabelecidos, dogmas,
tabus e, sobretudo, preguiçosos e procrastinadores.

Todos nós.

E, acima de tudo, todos nós temos um certo senso de “eu sou diferente” - para o bem ou para o mal. Fruto dos vieses cognitivos implantados lá no fundo do nosso cérebro animal.

 
 

Os mais seguros de si tendem a achar que são os únicos (ou um dos poucos) capazes daquilo que fazem, que pensam e agem daquela forma.

Os mais pessimistas e auto-críticos tendem a se menosprezar… e achar que o resto do mundo é melhor:

- Eu sou muito procrastinador

- Sou péssimo em cumprir horários

- Sou muito ruim em matemática

- Tenho muita preguiça

E por aí vai.

 

Uma notícia, caso você faça parte deste segundo grupo:

Todo mundo é assim.

Bom… nem todo mundo. Alguns em maior ou menor grau, não tem alguns desses “defeitos” listados. Mas, com certeza, têm outros tantos defeitos… só que você não os enxerga.

Em um desses muitos empregos que tive, um me marcou muito, por ser a primeira empresa de porte maior que trabalhei. Era uma indústria metalúrgica, que produzia torres de telecomunicação e energia. Na época, era a maior do setor, no país.

Lá eu fui estagiário, me dividindo entre os setores de RH e Controle de Qualidade, e foi neste último que eu tive meu primeiro contato com muitas técnicas de liderança, administração de times, performance e todos esses nomezinhos bonitos que adoram repetir em corporações mundo afora.

A empresa investia pesado nisso, promovia palestras com grandes nomes do Brasil, dava treinamentos constantes e se comunicava muito fortemente sobre sua busca pela alta performance.

O ano era 1998, pré-popularização da internet como conhecemos hoje. Ter acesso a esses conteúdos era difícil, raro e caro. E eu, com 16/17 anos, me sentia no céu com toda aquela riqueza de frases bonitas que, eu admito, fazia muito sentido.

Uma das máximas que eu ouvia, na época, era a do “profissional balanceado”. Aquele que tinha boas performances em todas as áreas profissionais, que era o orgulho dos auditores da ISO9000 e do 5S (alguém lembra deles?). E eu absorvi isso.

Durante anos e anos, mesmo depois de ter saído de lá, eu segui buscando esse tal “balanceamento”. Qualquer deficiência em alguma área profissional, qualquer performance que me fazia me sentir “um bosta” era motivo de uma certa ansiedade e uma busca pra diminuir aquela deficiência.

Saindo daquela empresa fui trabalhar em uma indústria gráfica. E minha maior função lá era ser criativo. Quanto mais ideias novas eu trouxesse, mais lucrativo o negócio era. Quanto mais eu me especializasse nos softwares que eu usava, melhor seria.

Mas, ao invés disso, aquele pensamento enraizado em dois anos de muitas palestras, seminários, livros e cursos me fazia ignorar a necessidade da criatividade e lutar, por exemplo, para ser um profissional mais organizado, tentando criar sistemas para organizar os papéis e revistas que se acumulavam na minha mesa e eram meu material-fonte para a criatividade.

Entende?

Ao invés de focar em ser ainda melhor em algo que eu já era bom,
eu desperdiçava muito esforço vital em tentar ser “médio” em coisas que eu era ruim.

E sabe o que isso gera, no fim das contas? Um profissional “musiquinha de elevador”. Extremamente mediano.

Aquele que é bom… agrada… mas não tem nada de especial.

Fazendo um salto no tempo, vinte anos para o futuro, com muitas experiências acumuladas e ZERO vontade de dar ouvidos aos tais consultores dos anos 90, aqui estou eu, focando só nas coisas que eu sei que faço bem, que gosto de fazer, e ignorando veementemente qualquer deficiência minha. Se eu sou ruim em algo, só tenho três opções: terceirizo, não faço ou peço desculpas. Mas não passo um só minuto me lamentando por não ser melhor.

Ninguém pode ser bom em tudo.

E, no começo deste ano, um bom amigo resolveu se mudar para o Japão.

E o Japão, você deve saber, não é “logo ali”. Provavelmente vou ficar longos anos sem rever o tal amigo… ou talvez nem tenha mais a chance de reencontra-lo.

Como Guarulhos (onde ele morava antes de se mudar) é muito mais perto que o Japão, é claro que eu precisava reencontra-lo pessoalmente antes da mudança. Combinamos com mais um amigo em comum, que viria de Campinas, para batermos um longo papo e tomarmos um café, como forma de despedida.

Eu, recém chegado à São Paulo, é claro que errei nos cálculos de tempo que levaria para chegar até a cidade vizinha, e me atrasei. E meus amigos tiveram que me esperar por lá, por meia hora a mais do que o combinado.

Pontualidade já não é meu forte. Não atraso por vontade própria, mas não tenho esse “instinto” e essa necessidade maluca de ser precisamente pontual em tudo. Mas este atraso, por todos os fatores especiais envolvidos, me causou um certo incômodo, uma certa ansiedade, durante todo o caminho entre São Paulo e Guarulhos.

Durante o trajeto do trem (que demorou MUITO) eu resolvi assistir a alguns vídeos no YouTube, pra relaxar. Coincidência ou não, um dos primeiros vídeos que me aparece é um da Nathalia Arcuri, onde ela falava sobre pontualidade.

E a abordagem dela (que deve ter suas razões pra isso) foi extremamente condenatória a atrasos.

- “Seja pontual”, ela dizia enfaticamente. “Atrasos são intoleráveis”, etc etc

Claro que a Nath se referia ao universo profissional, e não um café entre amigos (espero eu). Mas o assunto me fez refletir e ponderar.

E com um adendo importante: gosto muito da Nathalia e não tenho absolutamente nada contra ela. Tive a oportunidade de conhece-la quando eu era CEO da Organizze, e ela começava seu canal do YouTube, que hoje é muito famoso. Um amor de pessoa! A discordância aqui é de OPINIÃO, somente.

Voltando ao assunto… durante aquela hora do trajeto do trem, pude pensar a respeito do “defeito” da impontualidade, e de tantos outros “defeitos”.

E pensei a respeito de mim mesmo… se eu realmente não deveria me esforçar mais para ser mais pontual. E quais seriam as consequências do meu atraso, naquele ou em outros dias.

E te convido a pensar comigo a este respeito.

Vamos imaginar duas situações hipotéticas:

1) Na segunda feira, você combina com um colega de trabalho que vão conversar sobre um assunto de trabalho. Algo chato, mas que precisa ser resolvido. E você combinam às 16h, na sala de reuniões. E ele atrasa, chegando às 16:15.

Te fez esperar, atrasar seu próximo compromisso ou ter que apressar o papo com ele… um saco, não? Seu colega é um bosta, “atrasildo”, sem compromisso, não é?

É claro que você faz questão de demonstrar sua insatisfação, até verbalmente. Quem sabe, acontece até uma discussão entre vocês, não é? Nada mais justo. Onde já se viu, te fazer esperar tanto?

2) Na terça, durante o almoço, você recebe a notícia que o seu maior ídolo da música ou do cinema vai aparecer no seu escritório, às 16h, e quer ser atendido POR VOCÊ. Que honra, não?? Pensa aí… seu maior ídolo! Ou até, melhor… seu crush famoso. Pode ser a Jennifer Aniston, o Liam Hemsworth, a Angelina Jolie, o Brad Pitt… quem você quiser.

Mas ele se atrasa.

Muito.

E chega às 17h30. Uma hora e meia de atraso!

Qual será a sua reação? Vai fazer cara feia para ele? Dar uma bronca?

Humm…

Entende a diferença? Provavelmente você receberia a pessoa com um sorriso, e ainda diria “Imagina!! Nem notei que o tempo passou…”

Esses defeitinhos, como a impontualidade, só são percebidos e sentidos quando a pessoa em questão não tem tanta importância assim, pra você. É duro dizer assim, mas é verdade.

Estamos sempre prontos - ou, mais do que prontos, predispostos - a “perdoar” os defeitos de quem tem outras qualidades mais importantes para nós.
Naquela ocasião do café, em Guarulhos, eu me imaginei no lugar dos meus amigos. Se fosse eu a esperar por eles.

E, sabe o quê? Problema nenhum. Gosto tanto deles, são companhias tão agradáveis, que eu esperaria por toda a tarde, se fosse necessário.
Porque eles são BONS em outros quesitos: bom papo, boas risadas, excelentes companhias, inteligentes - eles simplesmente não precisam ser pontuais. A parte boa compensa.

Voltando ao lado profissional, pensa aí: no que você é realmente BOM? Qual é o seu ponto que pode compensar pequenos defeitos, a ponto de que você possa ignora-los completamente (e também ignorar as pessoas que se importam com esses defeitos)?

Compense suas pequenas fraquezas sendo bom. No sentido amplo. Bom no que faz, bom pra os outros. Bom em coisas que você vê sentido, e que fazem você se sentir bem.

Eu, por exemplo, não sentiria nenhum orgulho em ser conhecido como “olha, como o Leandro é organizado!” ou “vejam todos, como ele é pontual!”.
São duas qualidades que eu não prezo, não procuro. Porque eu teria que passar meus dias lutando para que outras pessoas falem isso de mim??

Se você quer saber alguns detalhes sobre mim, este sou eu:

Pontual? Não. Nem um pouco. Tento ser uma companhia agradável, aquela que não faz diferença se você precisa esperar por alguns minutos. No trabalho, tento ser aquela pessoa que traz tantas coisas boas, que vale a pena esperar uns minutos.

Organizado? Xiii… Não. Mas o trabalho que eu entrego tem sempre muito mais elogios que críticas, e eu não entrego nada sem ter a certeza que é o melhor que eu faria pra mim mesmo.

Consistente? Pelo contrário. Procrastinador ao extremo. Mas extremamente criativo, que sempre acha uma solução para problemas e que entrega mais que o esperado, sempre.


Nem todo mundo é igual.
Ninguém é perfeito.
Ninguém é bom em tudo.


Por outro lado, se você é um “pé no saco”, uma companhia desagradável, melhor que seja pontual e rápido, mesmo. Não é bom ter sua presença por muito tempo, e se torna insuportável esperar por você.

Seu trabalho é desleixado e só o mínimo necessário? É melhor que seja consistente e organizado, então. Pelo menos não dá muito trabalho e não polui o visual da empresa.

Seja bom, que o resto compensa!

Não vem, que não tem

Nos últimos 7 anos, a vida mudou bastante.

Hoje é muito boa, não dá pra negar. Mas já foi bem diferente.

Neste curto período, deu tempo de muita coisa ruim acontecer. De fazer más escolhas, trabalhar dia e noite, e acabar caindo com a testa no chão do escritório, com a pressão arterial passando de 22. Deu tempo de achar que eu ia morrer, aliás, mais de uma vez.

Deu tempo de ter 7 crises dessas, e fazer 7 visitas a hospitais lotados, na filinha do SUS, de dia ou à noite. E de poder contar nos dedos de uma só mão do Mickey, quantas visitas recebi.

E deu tempo de mais uma visitinha ao hospital, com uma semana de internação - sem nem saber qual era a doença. Deu tempo de pensar mais uma vez que, ali sim, chegaria a minha hora.

Deu tempo de falir. De ficar com mais de 100 mil reais em dívidas, de receber ligações dia e noite, cheias de ameaças, e de pensar várias vezes que seria melhor dar um fim na vida, pra parar de sofrer. É… deu tempo de ter alguns pensamentos que eu não me orgulho em nada.

Deu tempo de desacreditar em tudo. Deu tempo de perceber que eu tinha uma casa cheia de amigos e parentes quando a conta no banco estava positiva - e que quase todos eles sumiram quando o dinheiro também sumiu.

Deu tempo de errar, outras tantas vezes. De ter que dizer “sim” pra diversos idiotas, pra poder botar comida na mesa. E tempo mais que suficiente pra ver as pessoas que eu mais amo sofrendo - também por minha causa.

Deu tempo de se passarem vários dias, semanas e meses, sem nem sequer um “tá tudo bem aí?”.

De levar golpes, acreditar em vigaristas e ter que pagar o preço por isso.

Tempo que também serviu pra endurecer. Pra, mais uma vez, abaixar a cabeça e trabalhar, dia e noite, só pra poder voltar à estaca zero. Trabalhar dia e noite, mas também tirando um tempinho pra chorar sozinho, nas horas vagas, por estar trabalhando tanto a ponto de nem poder acompanhar meu filho crescer.

Deu tempo de muita lágrima rolar.

Deu tempo de enxergar quem é “de verdade” também. E de me certificar que essas pessoas saibam disso, com atitudes e palavras, e de criar laços mais fortes com elas.

Deu tempo de me livrar de quem era um peso, uma carga na vida. Esses que eu chamo de “idiotas”. Deu tempo de sorrir aliviado em vê-los partirem da minha vida. E tempo de aprender que, quanto menos tempo eu preciso passar com os idiotas, mais rico e feliz eu me sinto.

E deu tempo de me tornar uma versão de mim que eu gosto cada vez mais.

Feliz.

Em paz.

Ainda não deu tempo, no entanto, de afastar tudo o que eu não quero por perto. Principalmente pessoas.

Aquelas que já me conheciam antes destes 7 anos, mas que fizeram questão de não fazer parte da minha vida. Que tinham coisas mais importantes a fazer. Que fingiram não me ver na rua, que falaram pelas costas.

Pessoas que sabiam muito bem meu endereço e telefone, mas nunca se incomodaram em dar um bom dia.

Essa gente que, agora, vendo minha vida melhorar (geralmente por redes sociais), resolve aparecer, ser amiga. E o pior: pedir. Agora, apela para um coração mole. Apelam para a “boa e velha amizade”, ou para os laços familiares.

Agora querem visitar, provar minha comida, ganhar meu abraço. “Sempre torceram” por mim, não é?

E que serão os primeiros a achar que estou sendo ruim e rancoroso, quando receberem o tratamento que merecem, da minha parte.

Saibam: eu só não consegui me afastar dessas pessoas AINDA. Por enquanto.

Mas vou, assim que descobrir como.


Vocês, que ainda “sobraram” pra urubuzar minha vida. Que andam ressurgindo do limbo, querendo se aproveitar de algo vindo de mim.

De vocês, distância.

Mais um tapa do Seth Godin (e esse doeu)

Baseado no tempo em que a gente gasta se admirando no espelho, dando um trato nas nossas redes sociais, aquela finalizada na capa do nosso livro... dá pra se pensar que existe uma correlação entre as últimas horinhas gastas com embelezamento do nosso trabalho e os resultados que a gente tem dele.

Tem que ter... afinal, a gente gasta mais tempo se preocupando com a capa do que escrevendo o livro, mais energia respondendo aos haters do que servindo nossos melhores seguidores, mais dinheiro em base, corretivo e blush do que em comida saudável.

Mas é claro que, lendo isso, você percebe que a verdade não é essa.

Você não vai conseguir lembrar de ninguém que você começou a seguir porque a armação dos óculos dela estava em harmonia com o formato do rosto. Também não vai lembrar do último livro que você amou só porque a tipografia da capa era perfeita.

Pro polimento final, 80% do trabalho já deve ser mais que o suficiente.

Acima disso, o trabalho tá sendo só por nós mesmos, e não por aqueles que nós procuramos servir.

(Traduzido do texto do Seth Godin, que vive me esbofeteando na cara)

Ari, o grande.

Aristóteles, aquele lá da Grécia, há mais de 2.300 anos, dizia que:

“o homem adquire virtude pela repetição dos hábitos”.

Grande cara, esse Ari.

Já parou pra pensar sobre o que ele estava falando? Pensa aí.

Seu caráter é definido pelos seus valores. E seus valores são resultado do seu comportamento.

Por exemplo: se o seu comportamento é sempre dizer a verdade, você adquire a verdade como um valor. E aí, você se torna uma pessoa honesta (caráter).

Não dá pra inverter isso, né? Você começa dizendo pra si mesmo (e para os outros) que é honesto, e aí, um dia, começa a enxergar a verdade como um valor. E depois disso, como mágica, você para de dizer as mentirinhas e começa a falar a verdade.

Não dá.

Comportamento sempre vem primeiro, mesmo que ele ande na contramão do caráter.


O Ari concordava comigo (haha). Ele dizia que não existe a tal “virtude inata”. Aquele ser humano que simplesmente “nasce iluminado”, que já é virtuoso desde o berço.

Pra ele (e pra mim), o caráter é construído pela repetição dos atos. Os atos geram hábitos (que ele chamava de “costumes”), e os hábitos viram virtudes. As “virtudes de caráter” são desenvolvidas pela educação, prática e hábito.

Curioso, né?

Educação, prática e hábito.

Você aprende algo, lendo um livro, vendo um vídeo ou fazendo um curso.

Você coloca o conhecimento em prática, testando aquilo que aprendeu, falhando, começando de novo, testando.

Você repete a prática com consistência, todo santo dia, sem dar desculpas, até que aquilo vire parte de você.

Basicamente, são só essas 3 coisas que separam quem você é hoje de quem você quer ser.

Não é uma fórmula mágica, é um processo repetitivo, cansativo e, muitas vezes, bem chato, esse de mudar. Mas é o jeitinho que funciona desde 300 a.C. - provavelmente vai funcionar pra você também.



- - 


E ainda sobre o Ari… ele dizia uma outra coisa, bem bacana:

“das virtudes não se deve desviar nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida: longe dos dois extremos”.


O Ari sabia das coisas.

Eu quero!

"Eu quero"

Faz uns anos que eu ouço essa frase, quase todos os dias.

Quem acredita no lado mais místico das coisas diz que essa frase tem poder. Que o universo conspira a seu favor quando você usa o "eu quero", em voz alta. Mas o que eu mais vejo, logo depois dessa frase, é a inatividade.

Quando eu estava no Organizze, todos os dias eu recebia e-mails de usuários dizendo "eu quero mudar minha vida financeira, tô cansado de trabalhar e nunca ter dinheiro".

Literalmente, todos os dias. Milhares e milhares de lindos "eu quero", que depois são completados com:

"não deu tempo"
"quem sabe na próxima"
"sabe o que é? é que..."

A gente estava falando de algo simples: baixar um aplicativo GRÁTIS e anotar nele tudo o que você ganha e gasta. E mesmo assim, depois de dois ou três meses (ou dias), vinha a chuva de desculpas.

O "eu quero" dessas pessoas, na real, é só um "vou dizer que quero pra não sair mal na foto, mas eu prefiro deixar minha vida do jeito que está, mesmo eu achando uma merda".

Eu saí do Organizze com uma meta bem clara: educar financeiramente o maior número de pessoas que eu conseguir. E o meu canal do YouTube serve pra isso. E o blog. As palestras, eventos. E o curso Grana is Cool.

É o meu "eu quero" virando realidade.

 

E o seu?

Quanto custa o outfit DOS HATERS?

E essa tendência (parece que é moda, né?) de nos definirmos baseados no que odiamos?? Faz um teste, abre a sua timeline aí, da sua rede social favorita. Tem mais posts falando das coisas que você ama ou das que você odeia?
Desgostar faz parte. Odiar, talvez. Mas pensa aí, se não seria legal, só pra variar, aproveitar seus dias pra mostrar ao mundo as coisas que te agradam, que te fazem bem, seus sucessos e os sucessos de quem você gosta?

 

O trecho acima é um post feito no meu Facebook, do ano passado. E a ideia para ele surgiu de uma observação muito fácil de se fazer - e você mesmo pode replicar o teste, agora mesmo:

Abra sua rede social favorita e comece a rolar a página. E vá contando 100 publicações, ignorando os anúncios que aparecerem.
Destas 100 publicações, quantas são reclamações, xingamentos, repúdias ou qualquer tipo de texto, vídeo ou imagem contrário a algo?
E quantas são publicações positivas, exaltando algo que o autor se identifique ou goste?

Pois bem. Você entendeu meu ponto.

Não, não estou dizendo que devemos fingir que a vida é um mar de rosas, e que não há nada a reclamar neste mundo. Muito pelo contrário, todos sabemos de quantas coisas não andam bem da forma que nós gostaríamos, não é?

Se formos buscar na filosofia, na psicologia, na religião, no esoterismo e até em áreas da física, química e medicina, existe uma quase-unanimidade a respeito dos benefícios do pensamento positivo (motivador, causador de alegria), e dos malefícios de pensamentos negativos (destrutivos, condescendentes). Mas eu não vou entrar em nenhum destes méritos.

Meu conselho de hoje é uma simples questão prática. Real. Uma abordagem direta, na tentativa de te fazer enxergar que pensar negativamente não compensa. Escrever, menos ainda.

Vamos aos fatos:

 

Com vocês, Rebecca Black.

It's friday, friday...

Talvez você se lembre, talvez não, mas esta menina, Rebecca, lá no remoto passado de 2011, foi um “fenômeno da internet” (na falta de um termo melhor).
Aos 13 anos, Rebecca ganhou de sua mãe a produção de um clipe, de uma música chamada “Friday”.

Era a realização do sonho da menina, ter uma música gravada, um clipe com seus amigos… coisa de adolescente, né? ;)

O clipe foi lançado em 11 de Fevereiro 2011, e no primeiro mês teve pouco mais de mil visualizações no YouTube - os amigos e contatos da Rebecca, provavelmente.
Mas logo depois, ele quebrou um recorde. E outro recorde. E mais um.. um atrás do outro.

Em 11 de março, um mês depois, alguém que assistiu o clipe e não gostou.
Sei lá se foi pela composição sem muito sentido, pela produção barata, o pelo excesso de auto-tune, e resolveu postar sua indignação em um canal de piadas.

Mais gente não curtiu, e começou a compartilhar o vídeo, tirando sarro das mais variadas formas. Paródias começaram a ser feitas, e o vídeo quebrou o recorde em “não gostei” do YouTube.

De uma semana pra outra, Friday virou “o vídeo mais odiado da história”, com mais de dois milhões de “dislikes”, em suas mais de 114 milhões de visualizações (não perca de vista que o clipe era apenas o inocente presente de aniversário de uma menina de 13 anos, ok?).

Hoje, em 2018, Rebecca está com 21 anos.

E você deve imaginar que o episódio foi um grande trauma na vida da menina, certo? Provavelmente ela ainda não se recuperou do tamanho cyber-bullying e da vergonha por todo o episódio.

Só que não.

Duas semanas depois da explosão de haters, a música recebia resenhas de publicações importantíssimas, como a Rolling Stone, e um mês depois foi disponibilizado para venda no iTunes, com mais de 40.000 cópias vendidas na primeira semana - o que rendeu à Rebecca mais ou menos uns 27 mil dólares, e continuou rendendo algo em torno disso, semana após semana, por mais de um ano.

VINTE E SETE MIL DÓLARES POR SEMANA

(por esse preço, pode me odiar a vontade)

Hoje, Rebecca já participou de programas da TV americana, como atriz. Foi entrevistada mais de uma vez pela própria Rolling Stone, participou do clipe da Katy Perry, lançou disco, e é uma YouTuber com mais de 1 milhão de inscritos em seu canal.

 

Rebecca, aos 21, antes de ir pra cerimônia do Billboard Music Awards

Segundo ela mesma: “estou vivendo meu sonho”.

 

O tiro saiu pela culatra

Sabe quem realizou o sonho de Rebecca? Adivinha quem??
Todos aqueles que não gostaram do seu clipe. Que puseram força e energia para expôr “tamanho ridículo”, dizendo que a menina não sabia cantar, atuar, ou seja lá do que reclamavam.

Quer um exemplo? Dá uma olhada nestas “10 razões para odiar Rebecca Black”: https://www.thetoptens.com/reasons-hate-rebecca-black/

E isso acontece todo dia.

Se você conhece um rapazinho chamado “Justin Bieber”, pode procurar pela história dele, e vai ver que grande parte do sucesso de seu primeiro single vem justamente de quem não gostava dele (9 milhões de “não gostei”).

Quase dois bilhões de pessoas viram este vídeo. E tudo começou com os que odiaram...

 

Quer outro exemplo? Um tal de “Donald Trump”, que resolveu se candidatar à presidência do país mais poderoso do mundo, e virou alvo de chacotas por parte da mídia, apresentadores, atores e atrizes. E parece que o jogo virou, não é, queridinha?

Aliás, o próximo presidente do Brasil pode ser eleito por culpa de quem o odeia, sabia??

Entende onde eu quero chegar?

Propagar sua raiva, indignação ou seu desgosto por algo simplesmente NÃO ADIANTA NADA.

Aliás, adianta, sim. Você vai ajudar mais alguém a ter contato com aquilo que você não gosta, e correr o risco de gostar, passar a amar, e mostrar para mais 100 pessoas que vão, igualmente, amar. Vai adiantar muito.

Quer um exemplo local? Brazuca? Eu deixo este vídeo pra você assistir: http://bit.ly/outfithaters

Com certeza você ficou sabendo do vídeo “Quanto custa o Outfit", né?.

Me conta aí: foi por alguém que gostou do vídeo ou por alguém que odiou?

Entendeu meu ponto, né?

Que tal, então, você começar a propagar aquilo que você ama, e simplesmente ignorar o que odeia?

Ciência à parte… é só uma questão de lógica.

Um abraço!

Por quê eu nunca tenho grana?

Por quê eu nunca tenho grana?

Você estuda, trabalha, doa seu tempo e sua dedicação. É uma pessoa esforçada, acorda cedo, se concentra no trabalho, é legal com os colegas da empresa… mas, quando chega na metade do mês, a conta tá no ZERO. Todo mês.

T O D O S A N T O M Ê S

Já aconteceu de você pensar que trabalhar é inútil? Porque você trabalha, trabalha, trabalha e nunca tem grana. Não é?

Sabe por quê você não tem grana?

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A economia que eu tanto amo

(como funciona a economia, do local ao global)

Te apresento a Mariana.

Mari, focada no job.

Mariana é designer freelancer em Florianópolis, SC.

Nos últimos meses, a Mariana vem recebendo o dobro de trabalhos. Ela aumentou seus preços, por causa da demanda, e mesmo assim ainda não dá conta de tudo que tem pra fazer. Tá desenhando 16 horas por dia (e muito feliz, pois agora tá trabalhando com o que ama, e ganhando um bom dinheirinho).

Ela vem recebendo muitos trabalhos, porque um dos seus clientes é a DeepWeber, uma empresa de desenvolvimento, também de Floripa.
Eles acabaram de receber um investimento da FundRaiser, um fundo de São Paulo. E com a grana, conseguem alavancar as vendas, e precisam de mais e mais gente trabalhando.

O escritório já tá cheio de gente, e eles partiram pra contratar trabalhos de designers freelancers, como a Mariana, pra dar conta de tanto trabalho.

O investimento da DeepWeber apareceu por causa de um estudo, feito por economistas, de que Santa Catarina é o primeiro estado em densidade de Startups no Brasil.
Este estudo inclusive foi divulgado por outros economistas famosos, fazendo o assunto ser comentado no Brasil inteiro.

Nem tudo neste post é ficção!

Isso chamou a atenção da FundRaiser, que veio até a cidade e encontrou bons negócios pra investir. Estes investidores arriscam seu próprio dinheiro, e colocam ele na Deepweber, pra fazê-la crescer, se tornando sócios do negócio. Se tudo certo e a empresa realmente crescer, eles participam dos lucros.

Com o crescimento da DeepWeber, mais alguns fenômenos acontecem: dois ex-funcionários, vendo uma nova oportunidade, viraram sócios e abriram sua própria startup. E eles vão precisar de mais funcionários, mais freelancers… e em breve podem ir atrás de um investimento, e recomeçar esta história.

Paralelamente, outras empresas também começam a surgir, justamente pra atender a demanda que a DeepWeber vem criando - eles precisam de treinamento, advogados, consultores, contadores, programadores, designers, manutenção e limpeza, comida, café, entregas… todos vão acabar tendo um aumento de trabalho (e vendas, claro), por causa do crescimento.

E eles não são os únicos. Mais investimentos vêm chegando.

A cidade vem ganhando novos eventos, como Startup Weekends e "summits" de todo o tipo, incentivando o mercado a crescer, gerar novos negócios e fazer crescer os que já existem.

E quem ganhou com tudo isso, no fim das contas??

A Valéria.

Não sabe quem é a Valéria? Ela é faxineira da casa da Mariana.

A Val manja T-U-D-O de limpeza

Com toda essa trabalheira, a Mariana não tem mais tempo pra cuidar da própria casa, e do próprio jardim. Mas tem dinheiro no bolso pra contratar pessoas que façam isso pra ela.

Enquanto você lê este post, a Mari fechou mais um job e tá feliz da vida!

E a Valéria, trabalhando, compra mais nos mercadinhos do bairro dela, que compram mais no distribuidor, que encomenda mais das fábricas, que acabam encomendando mais matérias-primas.
Inclusive, na hora de transportar esse produto todo, acabam dando mais trabalho pra DeepWeber, que desenvolve justamente os softwares de carga usados pelas distribuidoras de alimentos.

Sem saber, a Valéria tá ajudando no crescimento da Mariana.

Falando em matérias primas: uma das coisas que a Valéria compra no mercadinho é presunto Sadia.

Aquele, cheiroso e rosadinho, sabe?

Se a Valéria consegue comprar mais presunto, porque agora ela tem mais uma cliente (a Mariana), isso é bom, no fim das contas, para a Sadia, né?
Como o mercado vem crescendo, em virtude das novas empresas e novos investimentos, várias  “Valérias” vão surgindo, com mais clientes e mais dinheiro no bolso.

E as vendas de presunto aumentam.

O supermercadista vê que o presunto tá vendendo mais, e aumenta o número de presuntos comprados a cada pedido. Isso se reflete lá no balanço da Sadia, que vê um aumento nas vendas.

Ajuda a movimentar a economia, com menos de 15 calorias por fatia!

E, por ser uma empresa de capital aberto, a BRF (empresa que é dona da marca Sadia) tem que publicar seu balanço, trimestralmente.

É aí que entra o Marcelo.

O Marcelo, de Cuiabá, tem um dinheiro e quer multiplicar o capital. Investir, sabe? E ele vai estudar várias empresas, pra saber qual tem mais possibilidade de crescer e valorizar o investimento dele.

E acaba encontrando justamente o balanço da Sadia (veja, que coisa!), que registrou um aumento de vendas nos últimos meses (lembra?).

Não é café. Marcelão só toma chá verde.

Lendo um relatório econômico, o Marcelo descobre que a economia vem crescendo, com valorização constante das empresas de alimentos.

Ele entra no site de uma corretora, digita BRF3 (o código pra comprar ações da Sadia), e coloca seu dinheiro lá, comprando partes dessa empresa.
A compra do Marcelo não é a única, já que mais gente também vê o crescimento da Sadia, e compra ações também… o que faz o preço dela subir.

E se o mercado vê que o valor de uma companhia está subindo, a tendência é que mais pessoas acompanhem o movimento, comprando mais ações para terem lucro. Isso faz a Sadia crescer, de dois lados diferentes: de um lado porque aumentaram as vendas, do outro porque as pessoas estão a enxergando como uma empresa lucrativa.

E empresa lucrativa cresce. E contrata mais, pra poder vender mais. Contrata pessoas que vão pegar seu novo salário e gastar, fazendo esse dinheiro circular.

"Maldito capital especulativo”, né? Claro que não!

Sabe onde isso vai se refletir? No tal “Índice Bovespa”.

Chamado de IBOVESPA (criativo, né?), este índice nada mais é do que uma conta (matemática, mesmo), que leva em consideração várias empresas brasileiras.

E a Sadia (BRFS3) é uma delas: responde por 2,608% do IBOVESPA. Quando ela vai bem, influencia o índice a subir. Se ela vai mal, influencia na queda.

Legal, né??

Sabe quem mais pode influenciar no IBOVESPA?

  • As Lojas Renner, onde a Valéria compra roupas;

  • As Lojas Americanas, onde ela compra a TV nova pra ver a Copa do Mundo;

  • A Ambev, da cervejinha (seja ela Hoegaarden ou Antarctica Sub-Zero);

  • A Natura, do perfume e do sabonetinho;

  • A Droga Raia e a Drogasil, que vendem os remedinhos;

  • A TIM, que.. bom, você sabe o que faz a Tim;

  • A Braskem, que participa das embalagens e rótulos pra quase tudo que se tem em casa;

  • A Hypermarcas, que faz a camisinha Jontex, o algodão York e o shampoo Monange, que ela usa. E o desodorante Três Marchand, que o marido dela adora. Sem esquecer do Biotônico Fontoura que ela dá pro filho, e o Atroveran que ela toma pra cólica;

  • A JBS (meu Deus, até eles??) que faz a margarina Doriana, o sabão Minuano e o peru da Seara, que vão comprar para o Natal.

Quando estas empresas vão bem, o valor de mercado delas sobe, e isso faz o IBOVESPA subir. E, para estas empresas estarem crescendo, elas precisam estar vendendo mais, não é?

E assim, a roda gira.

A economia não é um animal selvagem sem rosto, tipo o Chupa Cabras. É só a soma de cada transação comercial feita, por cada ser humano que vive em sociedade.

Uma vez que você desmistifica isso, e tira essa máscara, vai ver que o assunto é mais simples do que você pensava (e menos assustador).

Te fizeram acreditar que estudar economia era coisa pra rico? É mentira!


Eu poderia começar a história novamente, reescrevendo do ponto de vista de qualquer um dos personagens. Mas eu deixo pra você, que tá lendo. Experimenta!

Vou ajudar a começar. Pode ser assim:

"As ações BRFS3 subiram, o que refletiu num aumento do IBOVESPA. Isso aconteceu por causa de um aumento no consumo de presunto Sadia, que foi causado por… "

O resto é com você.

Um abraço!


Leandro Benincá


PS: Antes de comentar, tente entender as minúcias. Perceba que são exemplos para ilustrar uma explicação. ULTRA-didático e ULTRA-simplificado… tipo “economia para pré-escola”. Não seja idiota.

PS2: Este post é uma tentativa de explicar como a movimentação do índice Bovespa reflete a movimentação na vida de todas as pessoas economicamente ativas do Brasil, da forma mais simples e didática que eu possa imaginar.

PS3: O título é pura ironia.

PS4: E eu posso ter deixado escapar algumas doses de ironia e sarcasmo ao longo do texto... as vezes não consigo evitar.

PS5: Repito: não seja idiota.

Como ser simplesmente F#DA - A lógica da ameaça dupla

Como ser simplesmente F#DA - A lógica da ameaça dupla

Há alguns tempos eu tive contato com um conceito que revolucionou muito do que eu achava sobre “ser bom” e “ter sucesso”. E eu venho compartilhando este conceito em minhas palestras e eventos que eu participo, sempre que possível. 

Eu comecei a observar, depois de ter aprendido este conceito, que as pessoas mais bem sucedidas não são, necessariamente, aquelas que fazer parte do “um por cento”. Aqueles desvios da média, que são absolutamente brilhantes em UM ofício. 

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Uma aula de consistência, resistência, resiliência e realização de sonhos, com Tim Ferriss

Você tem um sonho? Quer “chegar a algum lugar”? 

Talvez seu sonho seja escrever um livro, ter uma empresa, emagrecer 20kg, ter um blog ou canal de sucesso, falar outro idioma… na verdade, tanto faz. É quase certo que o seu sonho é algo que pode ser CONSTRUÍDO (a não ser que seu sonho de vida seja ganhar na mega-sena. Neste caso, tenho más notícias pra você). 

Eu falo muito em hábitos, em paciência, em “babysteps”… e vou seguir falando por muito tempo, por acreditar que um bom hábito é realmente a ferramenta que faz toda a diferença. 

Mas hoje, eu resolvi fazer diferente, e ensinar pelo exemplo. Não o meu exemplo, infelizmente, mas ainda assim, um ótimo exemplo. 

Senhoras e senhores, com vocês, Tim Ferriss: 

Tim é um cara único. Além de se auto-intitular “cobaia de laboratório humano”, ele é autor de cinco bestsellers (sendo que seu primeiro livro, “The 4-hour workweek” passou sete anos consecutivos entre os mais vendidos do New York Times), investidor anjo e conselheiro (de empresas como Facebook, Twitter e Evernote). Um currículo bem legal. 

Mas o mais impressionante nele, para mim, é a sua capacidade de EXECUÇÃO. E esta capacidade (segundo ele próprio) é 100% pautada em hábitos

Hoje, eu percebi o valor destes hábitos, e o quão longe um bom hábito pode te levar. 

Em 2014, Tim teve a ideia de começar um podcast. Um talk-show, onde ele poderia ter o pretexto ideal para entrevistar todo o tipo de gente que ele mais admira. Campeões mundiais, recordistas, investidores, empresários, atores, músicos… os melhores entre os melhores, estão lá. 

No programa, ele entrevista seus convidados de forma a tentar mapear o caminho das ferramentas, truques e táticas usados por eles para chegar aonde chegaram. 

Imagina você, criando um programa no qual a sua meta é entrevistar pessoas como Arnold Schwarzenegger, David Blaine, Vince Vaughn, Ricardo Semler, Derek Sivers, Jamie Foxx. Longe de parecer uma empreitada fácil?

Pois bem. Tim Ferriss fez isso. E transformou a ideia no Podcast mais ouvido de todos os tempos. 

Hoje, ao abrir o site do iTunes pra baixar o episódio desta semana, eu me espantei com o número. O episódio atual é o número 254!! 

(Estou escrevendo este post em Julho de 2017. Se você está lendo isso no futuro, sugiro que clique no link: https://itunes.apple.com/br/podcast/the-tim-ferriss-show/id863897795 - pra se espantar ainda mais, e refazer meus cálculos). 

 

Presta atenção: 

  • Tim começou o podcast no dia 18/04/2014
  • Hoje é dia 24/07/2017
  • Nestes (pouco mais de) 3 anos, ele lançou CONSISTENTEMENTE 254 episódios!
  • Eu parei pra fazer as contas: são 170 semanas
  • Ele lançou (na média) 1,5 episódios por semana - incluindo semanas de férias, natal, feriados e tudo o mais. 
  • Como se não bastasse, ele lançou um livro neste meio tempo (Tools of Titans)

O nome disso é CONSISTÊNCIA.

E isso é o que faz toda a diferença. 

Quer botar em prática? Então comece HOJE, e simplesmente NÃO PARE. É mais difícil do que parece, mas é possível. 

E eu vou tentar fazer o mesmo. 

 

Vamos falar sobre mim

Resolvi falar um pouco de mim mesmo
Pra variar um pouquinho
Afinal, eu sempre falo dos outros, e os sei descrever tão bem
Então, que tal uma descrição minha?

Este sou eu: brasileiro, mas de descendência europeia.
Aliás, ainda mantenho os traços dos meus ancestrais: por várias vezes já fui confundido com um "local", nos meus passeios pela Europa.
Tenho a pele branca, mas que ganha um bronzeado saudável nos primeiros contatos com o sol.
Já passei dos trinta, e minha saúde é de ferro. Não sei o que é ficar gravemente doente ou visitar um hospital por mais de meia hora.
Provavelmente, graças à minha boa alimentação e cuidados com o sono, e o acompanhamento constante de médicos e nutricionistas, claro.

Tenho 1,85 de altura, cabelos lisos e claros, e frequentemente sou elogiado pela bela cor azul dos meus olhos.
Por falar em elogios, estes nunca me faltaram, seja pela aparência física ou intelecto.
Aparência física nunca foi um problema para mim: sempre tive um corpo magro, com tendência a ressaltar meus músculos, que ganho com facilidade.
E poder comer de tudo, inclusive pizza e hambúrguer, sem engordar, também ajuda!
Sempre fui destaque em esportes, na escola, e coleciono medalhas de várias modalidades que já competi.

Ter destaque, aliás, é algo que eu me acostumei desde cedo. 

Minha eloquência também colaborou pra que eu sempre fosse alçado a posições de liderança nos trabalhos de escola ou faculdade.
Intelectualmente, posso dizer que estou melhor a cada dia.
Fui educado em escola bilíngue, sendo fluente em três idiomas aos 14. Aos 20, já falava seis línguas.
Viajar o mundo também ajudou. Além das varias visitas à Disney na infância, hoje conheço a cultura e costumes de mais de 20 países.
Entrei para minha primeira faculdade precocemente, aos 16, e hoje me preparo para o meu primeiro pós-doutorado, já sendo graduado com honras na melhor universidade da Europa.

Dinheiro nunca foi um problema.

Além de fazer parte de mais uma geração de uma família abastada, por parte de pai e mãe, logo cedo meus primeiros empreendimentos deram muito certo, e aos 21 já havia vendido minha primeira empresa por mais de dez milhões.
Adoro festas, e é com a minha diversão que mais invisto meu dinheiro.
Posso ser visto frequentemente em colunas sociais do mundo todo, devido aos meus hábitos de não economizar com a minha própria diversão.
Ou também, pelo meu outro hábito, de namorar modelos internacionais.
Apesar de festeiro, também sou ligado a trabalho, e passo todo o restante do meu tempo (quando não estou em festas) investindo em empresas e multiplicando meu patrimônio.

Amo minha família.
Sou filho único, fruto de um casamento longo e feliz.
Aliás, minhas cinco gerações anteriores foram todas assim: casamentos longos e felizes, e a média de idade dos meus antepassados é de quase 100 anos.

Esta é a minha vida, resumida. 

E aí? Já me odeia? 
Se sim.. é hora de se perguntar os porquês, e fazer uma análise de consciência.

Pessoas de estimação

Do ponto de vista moral, seres humanos são falhos. Talvez, porque a moral seja justamente um ponto de vista unicamente humano. Mas, enfim... São falhos, defeituosos.

Assim sendo, é perigoso demais eleger alguns humanos como "pessoas de estimação". 

Sabe do que tô falando, né? Não é transformar uma pessoa num pet, seu besta. E sim, eleger uma pessoa como perfeita, como um modelo à prova de falhas. 

O caminho para a decepção, neste caso, é certeiro.  

Seres humanos tem momentos de brilhantismo, e estes devem ser admirados, sim! Mas é, no mínimo, "inteligente" lembrar que a mesma pessoa que pratica um ato brilhante pode ter seus lados obscuros. E vice-versa!

O lado obscuro não tira o mérito do ato brilhante.  

O ato brilhante não apaga as falhas.  

 

Admirar os atos de alguém é diferente de idolatra-lo.  Julgar alguém idiota não quer dizer que nada bom saia dele. 

O mundo anda te desagradando?

Antes de termos internet, era mais raro nos depararmos com ideias contrárias às nossas.
Afinal, nós sempre escolhemos nossos círculos de amizade entre os nossos "comuns". Na escola, formávamos as "tribos" (isso é TÃO anos 90), de acordo com os gostos musicais, esporte ou estilos de vestir, e simplesmente ignorávamos os que não fossem iguais a nós. 

E vieram as redes sociais. 
O gosto musical do outro é jogado na nossa cara. Sua visão política, social, econômica. Tudo é tão próximo, tão real e tão explícito, e você não tem como fugir disso.

Diante disso, muitos seguem por dois caminhos distintos: os que se aproveitam dessas diferenças para construir valor, crescerem e serem maiores, mais fortes e mais completos. 
E os que agem como um animalzinho acuado, com medo: se escondem na casinha e latem o mais alto que podem. 

Tá tudo errado!

A letra da música tá errada.
As piadas, erradas.
O salário da Marta tá errado. 
O do Neymar também.
O Neymar, aliás, tá errado se ganha ou se perde.
A hamburgueria da Bel Pesce tá errada.
O presunto da Sadia tá errado.
O rapaz que pede ajuda tá errado.
E quem ajuda, também.
A Cléo Pires tá errada. 
A campanha tá errada. 
Close errado. 
A funkeira tá errada.
A banda de rock que se reuniu, tá errada. 
O disco novo deles, errado também.
O carnívoro tá errado.
O vegano tá errado, também. 

Este meu texto tá errado. Muito errado. 
Só você, pelo contrário, que está certo, né? 

Seu “Caga-regras”. 

(clique em "SHARE" e compartilhe com alguém que PRECISA ler isso) 

Fala direito, menino!

Eu sou cheio deles: vícios de linguagem. 

E naquela velha tentativa de melhorar a vida, um pouquinho por dia, eu resolvi dar um pouco de atenção à forma como eu me comunico verbalmente. 

O resultado? Descobri que minha fala é BEM mais viciada do que eu pensava. E eu também me diverti, fazendo um vídeo de poucos minutos e cheios de "éééé". 

E você? Tá melhorando que área da sua vida, no momento? 

O x da questão (ou: o mundo tá difícil?)

acorde um pouco mais cedo
tome um banho um pouco mais frio
ligue pra um cliente a mais
escreva uma linha a mais
durma um pouco mais cedo
uma série a mais de agachamentos
cem metros a mais
pense um pouco mais
fique em silêncio, um segundo a mais
um capítulo a mais
um livro a mais
conheça-se um pouco mais
trabalhe uma hora a mais
deixe de fazer mais uma reclamação
enfrente um medo a mais
mais um beijo
mais um elogio
um minuto a mais
uma hora a mais
1% a mais
faça mais do que te faz bem
todos os dias

"não é o mundo que está duro.
é você que está mole"

Como "destravar" sua força de vontade

Nada como uma boa confissão, pra tentar livrar-se do peso de algo ruim guardado dentro de si. 

Eu cresci numa família católica. E uma das bases, aparentemente, de muitas vertentes do cristianismo é a confissão para remissão dos pecados. Pra quem não conhece o ritual do confiteor ("eu confesso", em latim), eu explico: 

Basicamente, trata-se de um momento de oração reflexiva. Ao invés de somente repetir uma reza tradicional, decorada, a igreja incute o fiel a meditar sobre seus próprios erros e falhas e, ao final disso, aí sim, repetir um texto tradicional que, em resumo, traz a culpa dos seus pecados para si mesmo. A expressão usada em latim, aliás, saiu da religião e hoje é usada pra várias coisas, e você já deve ter ouvido em algum lugar: "mea culpa". 

Não, não quer dizer MEIA culpa, como muitos usam por aí. "Fazer um mea culpa" é justamente admitir a culpa INTEIRA.

Aliás, na oração original, em latim, os fiéis batiam três vezes no peito, repetindo: 

mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa
(minha culpa, minha culpa, culpa toda minha) 

 

Segundo o cristianismo, somente o arrependimento pode trazer a evolução do espírito e a aproximação com a divindade. E para se arrepender, você precisa admitir que a culpa é sua, não é? 

Religião à parte, e por mais estranho que possa parecer àqueles que não seguem nenhuma religião (ou seguem outra diferente do catolicismo), essa prática do mea culpa pode te ajudar muito. E não se trata de nada religioso ou espiritual.

Trata-se de lógica, auto-conhecimento e, sobretudo, uma mudança positiva no modo de enfrentar o dia-a-dia. 

Pense comigo, fazendo um mea culpa: neste momento, na sua vida, dentro de tudo que te acontece, o que você tem, o que você sabe e tudo mais, o que NÃO é culpa inteiramente sua? 

Se a resposta for "nada é culpa minha", talvez você precise re-pensar. 

 
O homem superior atribui a culpa a si mesmo. O homem comum atribui aos outros. 
(Confúcio)

 

Hoje cedo, enquanto escrevia meu 'diário de 5 minutos', esta reflexão bateu forte. Eu pensava justamente sobre meus projetos, minhas falhas. 

Eu já admiti publicamente, no meu primeiro vídeo. Eu sou um procrastinador. Mea maxima culpa. 

O que me faz vencer isso, todos os dias, é simplesmente adotar alguns métodos, tentar driblar a mim mesmo e ao meu "piloto automático procrastinador", e simplesmente fazer as coisas. E mesmo assim, frequentemente eu acabo com algumas tarefas entulhadas, acumuladas. 

E por mais que seja gostoso e reconfortante jogar a culpa nos outros, pelo meu acúmulo de tarefas, a culpa é toda minha. 

Acumulo gera pendência, e pendência gera travamento. E o primeiro passo para seguir em frente é se livrar das pendências, que funcionam como âncoras. Se você tem 20 tarefas pela frente, realizar uma ou duas só te faz sentir mais impotente. Ao final delas, você ainda tem 18 ou 19 tarefas pela frente e a sensação de "não consegui fazer nada". 

Vou bater nesta tecla novamente: livre-se das pendências. Em negrito, itálico, com fonte grande e centralizado, pra ter mais impacto: 

Livre-se das pendências

 

A culpa de ter pendências é toda sua. Não do seu chefe. Não dos seus pais, seus filhos ou sua esposa. É das suas escolhas. Pode parecer cruel, mas é libertador viver assim. Pratique o mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa

Admitir que a culpa é sua por tudo que acontece na sua vida é mágico: destrava sua força de vontade. Quando você não tem mais em quem jogar a responsabilidade, só te resta sacudir a poeira e seguir em frente, com culpa e tudo. Vai lá, tenta!

 

E pra não dizer que te fiz pensar e te deixei na mão, terminei o texto sem nenhuma dica prática, aí vai: 

Prioridade não tem plural. Se você tem duas, tem nenhuma.

Defina UMA SÓ, e só pare quando conclui-la. Aí sim, defina a próxima e repita a operação.

Simples e difícil. 

 

 

Nota: pra quem quiser ler mais sobre a filosofia por trás deste tipo de pensamento, procure no Google por Sêneca, ou por estoicismo. Muita gente já escreveu sobre isso, inclusive alguns autores brasileiros, mas estas são minhas fontes favoritas.
Se quiser uma fonte "religiosa" sobre o assunto, mesmo discordando ou não sendo adepto ao espiritismo, eu recomendo a filosofia de Chico Xavier

Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo. (Chico Xavier)